Para muitas pessoas, o inglês na aviação é apenas necessário para o “speech” (O texto que os pilotos e/ou aeromoças falam dando boas vindas, instruções de segurança e outras informações; Speech –> Discurso, Fala…)
Mas isso não é verdade, além do “speech”, o(a) comissário(a) tem o contato direto com pessoas de diversas línguas e para se comunicar precisa da língua inglesa, o mesmo poderá enfrentar diversas situações: atendimento de pedidos, auxílios diversos, procedimentos de instruções, etc.
Decorar frases ou tentar improvisar não é algo aconselhável, o importante é dedicar-se e estudar muito para se tornar fluente, o verdadeiro segredo de se aprender outra é língua é “Praticar”.
LÍNGUA INGLESA - INTERNACIONAL E DA AVIAÇÃO
Muito antes de tornar-se a língua internacional, o inglês já era considerado a língua da aviação. Ainda nos primeiros anos do pós-guerra, o inglês foi definido como a língua a ser utilizada nas comunicações entre pilotos e órgãos de controle de tráfego aéreo, em operações internacionais.
Até recentemente, as provisões constantes do Anexo I à Convenção de Chicago, que trata das Licenças de Pessoal, eram muito vagas com respeito ao nível de proficiência lingüística requerido. Com isso, o desenvolvimento de programas de instrução adequados e a implementação de avaliações confiáveis eram consideravelmente difíceis. Na falta de critérios específicos, a maioria dos Estados considerava suficiente o conhecimento da fraseologia padrão. Essa situação, entretanto, mostrou-se insatisfatória.
Ao longo dos anos, uma série de acidentes e incidentes aeronáuticos, que tiveram como fator contribuinte a baixa proficiência em língua inglesa por parte da tripulação ou do controlador de tráfego aéreo, levou a Organização de Aviação Civil Internacional – OACI – a definir requisitos de proficiência lingüística mais claros e precisos, a serem observados pelos Estados contratantes na concessão de licenças e certificados aos profissionais envolvidos em operações internacionais.
Uma ordem mal compreendida em inglês contribuiu para a colisão entre dois aviões em pleno ar na Índia, em 1996. O piloto de uma das aeronaves descera a um nível diferente daquele autorizado pela torre de controle. Morreram no acidente 349 pessoas.
Os Requisitos de Proficiência Lingüística da OACI são constituídos de cinco Descritores Holísticos, que descrevem características gerais de proficiência, e uma Escala de Proficiência Lingüística de seis níveis, cada um referente a seis áreas de competência: pronúncia, estrutura, vocabulário, fluência, compreensão e interações. Os requisitos referem-se apenas às habilidades de comunicação oral, não contemplando as habilidades de ler e escrever.
Desde 5 de março de 2008, o nível mínimo de proficiência em inglês estabelecido para pilotos e controladores de tráfego aéreo envolvidos em operações internacionais é o Nível 4 da Escala de Proficiência Lingüística. Essa exigência, evidentemente, se traduz na necessidade imediata de instrução de alto nível, que garanta aos profissionais atingirem o desempenho almejado, dentro de prazos razoáveis.
Escala de níveis de proficiência em inglês:
Sources and adaptations: (Fontes e adaptações)
dca-learning.com
meioaereo.com
folha.uol.com.br
flyhigh-rs.com.br
artigonal.com
brazilianabroad.com
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